Saiba mais sobre a psicopatia, parte 03 de 03


A psiquiatra forense Hilda Morana destaca que existe um aspecto na constituição das crianças que faz com os casos sejam mais leves ou mais complicados. Ou seja, o componente genético é bastante forte.

Como exemplo, Hilda fala de crianças de nascem em meios violentos e dos jovens que cometem delitos e recebem atendimento nas FEBEMS.

“Então, você vê numa favela crianças que nascem naquele meio horroroso e fogem dele, se adaptam, estudam, trabalham, não tem nada a ver. Você vê crianças que se juntam e depois que são presas, em um ano e meio em média eles já voltam a ter um comportamento adequado. Quer dizer, ele não é nenhum anjo, já tem um transtorninho, porque se ele não tivesse um transtorno leve ele nem iria se juntar ao bando. E você vê os verdadeiros psicopatas, que você faz o que você quiser, um ano e meio, dois, três de FEBEM, e não tem jeito, o indivíduo continua sendo o que é. Esse é o verdadeiro psicopata.”

 

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