TERAPIA PODE AJUDAR OS PSICOPATAS?


(tradução livre por Júlia Bárány de trecho do texto de Donna Andersen, em https://lovefraud.com/can-therapy-help-a-psychopath-3-key-factors/)

 

Eis três fatore que influenciam o sucesso ou insucesso em qualquer caso específico:

 

  1. Qual é o nível do distúrbio do indivíduo?

A psicopatia bem como outros distúrbios de personalidade é altamente genética, o que significa que a pessoa já nasce com a predisposição para o distúrbio, que se desenvolve de acordo com o ambiente em que essa pessoa cresce, como ela é educada, em que meio familiar ela está e quais são as circunstâncias de vida.

Algumas crianças vêm com uma predisposição muito intensa para o distúrbio, a que chamamos de “insulto genético”. Nesses casos, mesmo a melhor educação familiar pode render resultados muito limitados.

 

  1. Qual é a idade do indivíduo adequada para iniciar terapia?

Quanto mais cedo, melhor. Quando os pais ou cuidadores percebem que tiveram um filho com um psicopata, devem pegar muito essa criança no colo e ensinar-lhe a apreciar o contato humano. Talvez faça efeito. Talvez…

Conforme cresce, os padrões antissociais de comportamento se estabelecem, e quando se torna adulto, a terapia não terá efeito algum.

Pesquisas mostram que a terapia em adulto piora a situação porque ele aprende novas formas de manipular pessoas.

 

  1. Como definir sucesso?

Qualquer programa afiliado a um sistema judicial mede o sucesso na proporção em que consegue manter o indivíduo sem reincidir no comportamento que o levou à prisão. Isso significa que seu impulso está sendo controlado, não que essa pessoa desenvolveu empatia ou consciência.

 

Portanto, é importante entender que:

Se você tem esperanças de que terapia vá ajudar um adulto portador de distúrbio de personalidade a se importar com os outros e se conectar com seres humanos, desista, pois isso não vai acontecer. Uma vez que uma pessoa foi diagnosticada com psicopatia ou outro distúrbio de personalidade, você estará se enganando se achar que com amor e terapia esta pessoa irá se transformar num parceiro amoroso e respeitoso.

 

Até hoje não se confirmou clinicamente que qualquer terapia possa ajudar crianças ou adultos portadores de distúrbios de personalidade a se curarem.

 

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