Arquivo diário: 10 de junho de 2016


O MACHADO ESQUECE, A ÁRVORE LEMBRA

O MACHADO ESQUECE A ARVORE LEMBRA

CURA DE SÍNDROME DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO

 

Deslocar a vergonha de não perdoar para a pessoa errada é outro abuso

É frequente demais sobreviventes de abuso serem instados a se sentir pessoas terríveis por não “perdoar” o abusador.

  1. Isso é deslocar a vergonha. A única pessoa que precisa sentir vergonha é o abusador. Não a vítima.
  2. O perdão é opcional. Você pode se curar sem perdoar.
  3. Ninguém tem o direito de exigir que alguém perdoe atos terríveis de abuso planejado e intencional.
  4. Um abusador tampouco tem o direito de exigir o perdão da vítima.
  5. Perdão prematuro danifica o processo de cura.
  6. Ninguém pode exigir prazo para a cura muito menos para o perdão.

Baseado em Lilly Hope Lucario (www.healingfromcomplextraumaandptsd.com/)

 

Muitas pessoas arrotam suas opiniões sobre o perdão. Evocam a religião, e transformam a questão numa falsa abnegação e num falso moralismo. Evocam noções distorcidas de pecado.

Evocam interpretações próprias do perdão.

Confundem perdão com reconciliação e justificativa de atos injustificáveis.

Tanto o perdão como o não perdão são moralmente corretos.

O que não é correto é o abusador continuar impune e pronto para fazer de novo.

O que não é correto é envergonhar os sobreviventes de abuso por não estarem prontos para perdoar ou nem quererem perdoar.

O que não é correto é a falta de visão do que realmente ocorre com o sobrevivente.

O que não é correto é a falta de empatia com o sobrevivente, não com o abusador.

O que não é correto é essas pessoas acreditarem que têm o direito de envergonhar os sobreviventes de abuso.

A síndrome de estresse pós-traumático não é um nome de algo que está errado com você mas o que de errado aconteceu com você.

 

Envergonhar o sobrevivente de abuso é abusar do sobrevivente de novo agora por você, não pelo abusador inicial.

por Júlia Bárány


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